terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Dicas de como economizar na volta às aulas?

Todo mundo sabe que pesquisar é essencial, mas compras em conjunto e negociação com os filhos também diminuem a conta do material.


Volta às aulas é sempre a mesma coisa: a escola manda uma lista e, ainda que a compra seja anual, na virada do semestre muitas vezes é preciso repor canetas, lápis, borrachas e outros materiais. Se tais compras são inevitáveis, o que os pais podem fazer é prestar atenção para economizar na hora de adquirir os produtos.

O terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, autor de “Terapia Financeira” (Editora Gente), afirma que o principal a se fazer nesse momento de volta às aulas é um inventário de materiais escolares. “Os pais precisam levantar dentro de casa os materiais que ficam esquecidos, e analisar se eles podem ser reutilizados”. Outro ponto, ele ressalta, é a importância do relacionamento dos pais com outros familiares e até vizinhos. “Às vezes vizinhos e parentes podem ter materiais e livros que podem emprestar ou trocar”.

O professor e educador financeiro Mauro Calil explica que os pais devem focar na pesquisa de preços, bem como nas compras em conjunto. “Os descontos vão de 30 a 90% quando as compras são feitas em conjunto”, calcula. Tanto Calil quanto Domingos batem na tecla da educação financeira e defendem que as crianças devem saber tanto dos preços que os pais pagam em seus materiais escolares, como dos descontos obtidos.

Confira as  dicas para a economia na compra dos materiais escolares:


  •  Pesquise 



Se pudesse dar uma dica, esta seria: pesquisar, pesquisar, pesquisar, lembrando que, com a internet, a pesquisa se tornou mais refinada. Dá para conhecer lojas que nem se imagina que existem, e elas podem ter preços bem mais em conta.


  • Compre no atacado 

Lojas que vendem a atacado costumam ter preços menores que as do varejo, por isso, os especialistas indicam que os pais se juntem para comprar certos itens em um grupo grande, ou  pelo menos produtos básicos, como lápis, borrachas e canetas que crianças de quase todas as idades escolares precisam e podem ser comprados nesses lugares com quase 90% de desconto, um apontador, que custa 1 real, em compras maiores passa a custar 10 centavos.

  •  Reutilize 


No quesito uniformes, é possível fazer uma simples reforma nas camisetas e calças, que os torna possíveis de serem usados por mais um semestre ou trocar com outros pais de alunos maiores. Outra sugestão é que as crianças customizem as capas de seus cadernos, “é uma ideia bastante popular entre os adolescentes”, os fichários também podem ser econômicos, pois utilizam apenas o necessário e diminuem o peso da mochila.

  • Livros usados


Se é para economizar, tem que reaproveitar tudo que for possível, e os livros podem ser  muito mais baratos se forem trocados com outros pais, vendidos ou comprados em sebos:(sugestão : o site abaixo é seguro, já comprei várias vezes)
http://www.estantevirtual.com.br/

  •  Não ligue para personagens 


Seu filho quer a mochila, a lancheira, o caderno e o estojo do Ben 10, das princesas ou de outro astro animado da TV? É possível fazer uma negociação: compre um item do personagem favorito do seu filho, mas não a linha completa, as marcas devem ser ignoradas. Muitas vezes, a imagem da capa do caderno encarece três vezes o produto.






  • Negocie condições 


Pechinchar ainda funciona, e muito bem, devemos procurar o benefício por trás das formas de pagamento. Se for parcelar, que seja sem juros; se for à vista, tente um preço melhor.

  • Compre um mês antes 


No período de volta às aulas os preços dos materiais escolares aumentam. Os pais podem driblar este aumento simplesmente se programando para comprar os materiais um pouco antes. Todo ano tem volta às aulas. Por que, então, não comprar um mês antes?

  • Envolva as crianças nas escolhas 


A compra de materiais se torna complicada a partir do momento que as crianças mostram querer um produto – normalmente os mais caros – e os pais, outros. Reinaldo sugere sair deste impasse conversando com as crianças. “É importante que os pais mostrem para os filhos que estão economizando, e que eles serão beneficiados com isso a longo prazo”, afirma.

  • Avalie a lista 


“Algumas coisas podem ser substituídas”, diz Domingos. Calil explica que os pais devem se reunir para, assim, colocar as questões sobre a lista em voz alta nas reuniões escolares. Se existem exigências desnecessárias, elas não voltarão no ano que vem.


  •  Participe das reuniões escolares 


Mais importante que a economia na compra dos materiais é a participação dos pais nas atividades relacionadas à escola dos filhos. Mauro Calil explica que as reuniões são imprescindíveis para discutir questões importantes – e que acabam pesando no bolso, como os uniformes. “Uma prática comum das escolas é homologar apenas um fornecedor de uniformes e isso encarece muito o seu preço. Quando os pais participam de reuniões e fazem pressão para que se tenha mais de um fabricante, o preço pode cair bastante”, exemplifica o professor.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Como identificar o Transtorno Humor Bipolar em Crianças


Em crianças pré-escolares
A descrição dos familiares é a melhor fonte de informações que o profissional pode obter sobre os sintomas do THB e sua evolução nos pacientes dessa faixa etária, já que as crianças ainda não conseguem expressar claramente seus sentimentos. Além do que, os instrumentos estruturados de avaliação apropriados para essa idade são escassos e é difícil mensurar o prejuízo na vida funcional da criança. Os relatos dizem em geral respeito a comportamentos como:
  •  Isolamento social devido a seu comportamento inconstante
  • Pouca resposta à estimulação visual e verbal
  • Mudança inexplicável de comportamento
  • Queixas de dores de cabeça e estômago
  • Busca constante de novos estímulos
  • Choro frequente e sem causa aparente
  • Abandono de tarefas sem conclusão
  • Recusa de alimentos ou voracidade
  • Marcante inquietação motora
  •  Perturbação no sono
  • Agressividade
 Em crianças de 7 a 12 anos
A partir dos 07 anos de idade é que as patologias psiquiátricas, como o THB, tornam-se frequentemente percebidas em função do rendimento escolar inadequado e do comportamento típico dessas etiologias:
  • Enurese
  • Agitação motora
  • Cansaço frequente
  • Distúrbios do sono
  • Recusa a ir à escola
  • Auto e heteroagressividade
  •  Baixo controle dos impulsos
  • Problemas de relacionamento
  • Irritabilidade, raiva, mau humor, reações desproporcionais
  • Sentimento subjetivo de depressão (triste, infeliz, culpado)
  • Baixa modulação afetivo-emocional, choro imotivado
  • Os comportamentos bizarros e extravagantes, assim como a hipersexualização são muito mais evidentes na adolescência
  •  Dificuldade de concentração comprometendo o rendimento escolar
  • Dificuldade na organização da informação
  • Prejuízo na memória episódica
  • Em matemática, o desempenho do bipolar é quase sempre abaixo da média
  • Ruptura brusca na evolução e desenvolvimento normais da criança
  • Dificuldades em adquirir autonomia social
  • Apresenta altos e baixos de aproveitamento acadêmico, que decai subitamente e demora a ser recuperado devido às oscilações do humor,
O Transtorno de Humor Bipolar em crianças é uma doença psiquiátrica que exige seriedade no encaminhamento, pois, nessa faixa etária, a sua sintomatologia pode se apresentar de forma atípica. Nas crianças, surge a agressividade gratuita seguida de períodos de depressão. Nestas, o curso do Transtorno é também mais crônico do que episódico e sintomas mistos com depressão seguida de “tempestades afetivas”, são comuns. Além disso, a mudança é rápida e pode acontecer várias vezes dentro de um mesmo dia, como por exemplo: alterações bruscas de humor (de muito contente a muito irritado ou agressivo); notável troca dos seus padrões usuais de sono ou apetite; excesso de energia seguida de grande fadiga e falta de concentração. Esses são alguns sintomas que devem ser observados. 
Os diagnósticos de transtornos da saúde mental são difíceis mesmo para os especialistas, pois é alta a prevalência de comorbidades, ou seja, o aparecimento de dois transtornos simultaneamente, o que exige conhecimento, experiência e observação minuciosa do médico e da equipe envolvida, como psicólogos e psicopedagogos.
É importante salientar ainda que estes transtornos afetam seriamente o desenvolvimento e o crescimento emocional dos pacientes, sendo associados a dificuldades escolares, comportamento de alto risco (como promiscuidade sexual e abuso de substâncias), dificuldades nas relações interpessoais, tentativas de suicídio, problemas legais, múltiplas hospitalizações, etc.
Os diagnósticos devem sempre ser realizados por médicos psiquiatras ou neurologistas em conjunto com psicopedagogos, que ao diagnosticarem e acompanharem a criança, se preocupam em dar também orientações à família e à escola.
Minimizar esses transtornos só piora suas conseqüências e prejudica o paciente. Somente especialistas podem afastar e esclarecer as dúvidas e não é exagero ser cuidadoso quando se trata da vida, saúde e futuro dos nossos filhos!